Quando se aproxima a comemoração dos 160 anos do seu nascimento, será justo voltar a chamá-lo ao palco das notícias, para insistir, não tanto na sua efémera faceta de político, nem nos seus estafados dados biográficos, mas particularmente na importância de uma obra literária marcada pelas suas memórias conscientes e inconscientes. Conscientes quando sobretudo evoca os Regressos ao Agosto Azul do seu país e do seu Algarve; inconscientes quando traduz na Miscelânea ou no Carnaval Literário das suas crónicas e novelas a erudição que bebera na leitura dos seus autores preferidos.